terça-feira, 17 de junho de 2014

Doenças transmissíveis durante a Copa do Mundo

Doenças transmissíveis podem ser importadas durante a Copa do Mundo

Aglomeração de pessoas em locais como aeroportos, bares e estádios de futebol pode facilitar o surgimento de doenças transmitidas pelas gotículas da saliva

Tosse seca, coriza e espirros constantes são os primeiros sinais de que a saúde pode não estar tão bem quanto se imagina, ainda mais no mês de junho quando aumentam as chances da população adquirir problemas respiratórios. Com a realização da Copa do Mundo, que vai atrair mais de 600 mil turistas para o Brasil, os problemas podem ser ainda maiores para quem não está em dia com o cartão vacinal.

A aglomeração de pessoas nos estádios de futebol, por exemplo, pode facilitar o aparecimento de doenças transmitidas através das gotículas da saliva, como é o caso da Gripe H1N1, Sarampo, Coqueluche e a Tuberculose, segundo aponta a coordenadora da área de Infectologia do Hospital São Rafael, Ana Verena Mendes. “O Brasil é um país com uma política de imunização bem definida e, pontualmente, vem lançando campanhas com o intuito de erradicar doenças transmissíveis”, afirma.

No caso dos turistas, a orientação vacinal é atributo direto do Ministério da Saúde, que  atua nas áreas portuárias (portos, aeroportos, rodoviárias) verificando a necessidade de proteção, a depender das diferenças entre o país de origem e o país de destino. Informações adicionais podem ser adquiridas nos aeroportos (Setor de Vigilância Epidemiológica) e no site do Ministério da Saúde do Brasil. Em Salvador as unidades de vacinação do Hospital São Rafael, também estão aptas a orientar o viajante quanto à imunização para essas doenças. https://mail.google.com/mail/u/0/images/cleardot.gif

De acordo coma enfermeira, Suzani Valente, O Hospital São Rafael conta ainda com quatro postos de vacinação particulares que atendem ao viajante, com qualidade e segurança, seguindo as exigências da vigilância sanitária - tanto no que se refere à qualidade dos imunobiológicos, quanto à segurança da rede de frios (refrigeração e acondicionamento) e da qualificação dos profissionais. Além disso, a unidade hospitalar conta com o serviço de acompanhamento pós-vacinação, caso haja necessidade de atendimento imediato.

Doenças Importadas

Mendes faz um alerta para quem ainda não tomou vacinas contra sarampo e rubéola. Essas são algumas das enfermidades que podem ser importadas dos Estados Unidos e da América Latina, localidades de origem da maior parte dos turistas que vão visitar o país no período da Copa do Mundo. A parte boa disso tudo, é que o Brasil não registra circulação do vírus da rubéola, desde 2008, e em 2010, conquistou a certificação de erradicação do sarampo e de eliminação da rubéola, concedidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).  “Já os casos de H1N1 têm registros universais e são motivos de grande preocupação, quando se trata de grande deslocamento de pessoas”, explica.

As crianças constituem o público mais vulnerável, seguido dos idosos e de portadores de doenças que têm deficiência da imunidade. “Para esse público deve-se checar precocemente o estado vacinal, evitar exposição a indivíduos doentes e, no caso de acidentes ou exposição, procurar imediatamente o Serviço de Saúde adequado”, acrescenta a especialista.

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