quinta-feira, 25 de abril de 2013

Hipertensão arterial atinge 21,2% dos soteropolitanos


Na semana em que se comemora o “Dia Nacional de Combate e Prevenção Arterial”, excesso de sal e sedentarismo são apontados como os principais vilões da doença

Doença age silenciosamente_Foto Divulgação.jpgEm pauta, no “Dia Nacional de Combate e Prevenção Arterial”, comemorado nesta sexta-feira (26.04), a hipertensão arterial atinge um bilhão de pessoas no mundo, sendo responsável por 9,4 milhões de mortes por ano, segundo pesquisa divulgada, no início deste mês, pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, de acordo com a última pesquisa do Ministério da Saúde, publicada em 2012, a doença atinge 22,7% da população adulta, sendo mais comum entre mulheres e idosos (com 25,4% e 59,7% de ocorrências, respectivamente). Em Salvador, 21,2% da população possui hipertensão.
“Conhecida como ‘pressão alta’, devido ao aumento do volume e da pressão sanguínea, a hipertensão arterial sistêmica é uma doença silenciosa, que pode demorar anos para ser diagnosticada”, explica Nathalia Velame, nutricionista responsável pelas dietas dos atletas e alunos do estúdio Boxe Elite Funcional Club, na Barra. “Gerada, entre outras coisas, pelo consumo excessivo de sal, associado ao álcool, fumo e sedentarismo, a doença, uma das principais causadoras de infarto no Brasil, chega a provocar, em alguns casos de fase mais avançada, tonturas e dor de cabeça”, detalha Nathalia.
Como prevenir
Em relação aos métodos preventivos, classificados pela nutricionista como verdadeiras ferramentas de conscientização para o “Dia Nacional de Combate e Prevenção Arterial”, Nathalia afirma que não há nada melhor que cuidar da saúde: “A perda de peso saudável, com acompanhamento médico, é a forma mais efetiva de baixar a pressão, sem precisar fazer uso de remédios. Por isso, além de realizar exames periódicos, evitar fumar e manter uma alimentação balanceada, com dieta restrita de sal, álcool e alimentos gordurosos, o ideal é que a pessoa exerça atividade física regular”, destaca.
Recomendados de três a cinco vezes por semana, os exercícios, segundo a especialista, também reduzem o índice glicêmico e os níveis de colesterol no organismo. “Por não ter cura, apenas controle, a hipertensão deve ser vigiada diariamente. Para os nossos alunos, por exemplo, além de dietas personalizadas, oferecemos atividade física três vezes na semana e viabilizamos a prática diária de esportes. O importante, no final de tudo isso, é a pessoa ficar bem, com a alma e o corpo leves e sempre rejuvenescidos”, finaliza Nathalia.

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