quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Câncer da mama pode ser prevenido com exercícios

Exercícios semanais ajudam a prevenir o câncer de mama e de colo do útero Muitas pesquisas já confirmaram que a atividade física pode diminuir o risco de câncer de mama e de colo do útero. Com isso, as mulheres mais ativas têm 25% menos chances de desenvolver a doença. Mas como é que o exercício pode ajudar? Um estudo realizado no Canadá mostrou que as voluntárias que se exercitaram 225 minutos por semana, conseguiram diminuir a porcentagem de gordura corporal total e abdominal. O resultado, segundo os pesquisadores, é positivo porque o tecido adiposo é a principal fonte de hormônios causadores de câncer após a menopausa. Com intensidade moderada e realizada em três blocos de 10 minutos todos os dias, as atividades físicas podem reduzir até 20% o risco de desenvolver câncer de mama e de colo do útero, dois dos principais cânceres que atingem as mulheres. No total, as atividades devem somar, segundo a pesquisa, 150 minutos na semana e precisam levar a um gasto calórico, como uma caminhada ritmada, de 6 a 8 km/h. A atuação dos exercícios na prevenção acontece principalmente no sistema imunológico. Segundo o educador físico Pablo Gavazza, Coordenador da Hammer Academia, “um dos fatores de risco do câncer é o envelhecimento e, quando envelhecemos, temos uma baixa no sistema imunológico. O papel do exercício físico é no controle e na melhora desse sistema”. Para quem está em tratamento, a atividade física também é extremamente importante. Um dos principais efeitos colaterais do tratamento contra o câncer é a fadiga, e nesse caso os exercícios físicos mais leves também podem ajudar. Exercícios aeróbicos, como caminhadas e corridas melhoram também o consumo de oxigênio e a disposição, além de atuar no trabalho cardiovascular. Na mesma linha, o educador físico explica que os exercícios reduzem o risco de osteoporose, a perda de massa muscular e ajudam no reganho de peso perdido pelo tratamento. “Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), através da prática regular de exercícios físicos e por meio da alimentação saudável, é possível reduzir em até 28% o risco de desenvolvimento da doença”, complementa Pablo. -- H

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